Entenda a importância de falar sobre orçamento familiar com as crianças e orientá-las para uma vida financeira responsável.
Educação financeira é algo que toda criança deve aprender, para que no futuro possa lidar de uma forma mais saudável com o dinheiro. E a melhor maneira de introduzir o assunto com os pequenos é falando sobre orçamento familiar, e mostrando de forma bem prática como a família administra as finanças.
Assim, ao chegar na vida adulta, as crianças não terão aprendido apenas como economizar, mas também como agir com responsabilidade e fazer as escolhas certas diante de situações e momentos inesperados.
Além, é claro, de possibilitar que elas compreendam desde cedo a importância de investir e fazer um planejamento financeiro para adquirir bens, como o primeiro carro ou o apartamento dos sonhos.
Por isso separamos algumas dicas para ensinar as crianças sobre orçamento familiar e finanças de um jeito fácil e divertido. Confira!
Aos poucos, é importante mostrar e demonstrar – de maneira dinâmica e participativa, como funciona o orçamento familiar, quais os principais gastos, quanto custa cada coisa que é essencial para a família, e porque economizar energia elétrica e água, por exemplo, é fundamental.
Quando a criança passa a compreender que o dinheiro gasto mensalmente no pagamento de contas altas poderia ser utilizado para outras coisas, como lazer ou na compra de algo mais “interessante”, fica mais fácil para ela organizar suas próprias ações de economia.
Ao utilizar os recursos básicos da casa de forma irresponsável, além de aumentar os gastos, também há uma influência negativa na preservação de recursos naturais. Esse tema também precisa ser conversado, para que a criança aprenda não apenas sobre finanças, mas sobre sustentabilidade.
Por mais que os pequenos não tenham ainda muita noção da relação de custo x valor, é importante que elas conheçam a realidade financeira dos pais e de outros membros que contribuam para o orçamento familiar, como irmãos mais velhos ou avós.
Procure mostrar, mesmo que de forma lúdica, quanto cada um ganha, quais são os maiores gastos atuais, os planos de investimento, como trocar de carro ou de casa, fazer uma viagem etc, e quanto deve ser economizado.
A criança deve ter uma noção realista do motivo pelo qual pode receber uma negativa ao pedir coisas supérfluas ou fora de hora. Essa é uma maneira de engajá-la a fazer bom uso dos recursos do lar, dar valor à sua utilização e entender que, no momento certo, ela terá seus pedidos atendidos.
Pode parecer complicado no início, mas a educação financeira deve ser uma ferramenta de transformação para toda a família. Diante da necessidade de dar bons exemplos, os pais podem passar a corrigir suas atitudes e sua própria relação com o dinheiro mudando hábitos de consumo.
Esse é um caminho longo, mas produtivo, e que deve ser percorrido em conjunto. Afinal, as crianças aprendem melhor com exemplos, e a família é quem deve dar a base e o suporte para um futuro melhor!